Rede Globo se mantém como a preferida do público, diz pesquisa


Uma pesquisa divulgada pela CDN Estudos & Pesquisa mostrou a credibilidade dos veículos de comunicação entre executivos. Realizada entre maio e julho de 2008, a "Pesquisa CDN - Credibilidade da Mídia", comparou dados de 2003 e 2005 para identificar a importância e a credibilidade atribuídas pelos executivos aos diferentes tipos de mídia, o peso de cada um deles na formação de opinião, os hábitos de leitura, o impacto e a repercussão de notícias positivas e negativas, e a avaliação da notícia em relação à publicidade.

Para isso, a CDN entrevistou 500 executivos (300 em São Paulo e 200 no Rio de Janeiro), maiores de 18 anos - sendo 62% do sexo masculino e 38% do feminino - que costumam ler jornais, trabalham em empresas industriais, comerciais, de serviços e públicas e ocupam cargos de liderança em médias ou grandes empresas. Entre os entrevistados, 91% concluíram a graduação e a pós-graduação.

O estudo percebeu os jornais impressos e a televisão continuam sendo, em relação a 2005, os meios de comunicação com maior penetração entre o público entrevistado, apesar do crescimento de 30% dos sites de Internet e das revistas nestes três anos. o meio Jornal ainda é a mais confiável fonte de informação entre os executivos; a Internet apresentou um aumento acentuado na penetração, mas ainda não é confiável como fonte de informação sobre mercados e empresas. A pesquisa concluiu também a TV Globo, embora tenha experimentado uma queda na audiência, se mantém como a emissora preferida do público.

Televisão

Em relação às emissoras de TV, o estudo mostrou que os programas das Organizações Globo são os preferidos do público pesquisado: "Jornal Nacional" (72%), "Jornal da Globo" (32%) e "Globo News" (19%) aparecem como os três mais lembrados. Entretanto, o "Jornal da Globo" caiu de 51% em 2005 para 32% em 2008, e o "Bom Dia Brasil" de 35% para 14%.Os canais Bandeirantes e SBT tiveram queda significativa: a Band passou de 48% para 24% e o SBT de 47% para 14%. Já o "Jornal da Record" cresceu de 2% para 11% e o "Jornal da Noite", da Band, cresceu de 1% para 11%.

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