
Às vésperas das filmagens, no entanto, o diretor decidiu substituir a atriz e cantora francesa Clara Bellar, que estava escalada para o papel. Julgou-a magra demais. Cláudia Abreu tornou-se a estrela do filme, que será lançado nos cinemas na sexta. "Cláudia é uma atriz de muitos recursos, excepcional. Em geral, os atores que trabalham freqüentemente para a TV ficam travados, por força da repetição do melodrama. No caso dela, não. Nunca sei até onde ela pode ir", afirma Lima Jr.
Dora, a fútil
Na TV, Cláudia volta ao melodrama --com as típicas tintas cômicas da faixa das 19h da Globo-- a partir do mês que vem. Ela será uma das "Três Irmãs" na novela de Antonio Calmon. Fútil e consumista, Dora, sua personagem na novela, é a antítese da Glória de "Os Desafinados", personagem de ficção inspirada em mulheres reais que Lima Jr. conheceu nos anos 60. Glória é uma brasileira que vive sozinha em Nova York, onde encontra Os Desafinados, quarteto de jovens músicos que tocam bossa nova.
Ela se apaixona pelo pianista Joaquim (Rodrigo Santoro) e hospeda o grupo em sua casa. Quando descobre que Joaquim tem no Brasil uma mulher (Alessandra Negrini) e uma filha a caminho, Glória reage de acordo com o espírito da época -"corajoso e libertário", na definição de Cláudia. A cena envolve um banho de espumas, uma nudez desenvolta, um golpe no ego de Joaquim e uma brecha para a sedução dos demais Desafinados.
"Nesse filme, Cláudia está no ápice de sua beleza", disse o ator Ângelo Paes Leme, ao receber, em nome dela, o troféu de melhor atriz no 1º Festival Paulínia de Cinema, no mês passado. Paes Leme, que vive o "desafinado" Davi, foi premiado como melhor coadjuvante.
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