A atração que a professora Dedina sente por Damião (Malvino Salvador), melhor amigo de seu marido, Elias (Leonardo Medeiros), vai deixar muita gente com raiva da personagem de Helena Ranaldi, nos próximos capítulos da novela A Favorita. "Acho que o público vai ficar contra a Dedina. Elias é um cara bacana que não merece isso", diz.
A virada da personagem estava prevista desde o início. "Tinha a preocupação de como essa história com o Damião iria se concretizar. Estou feliz porque, apesar de já saber o que aconteceria com a Dedina, eu ainda consigo ser surpreendida pelo João (Emanuel Carneiro, o autor), que é muito pouco óbvio", elogia Helena.
A virada da personagem estava prevista desde o início. "Tinha a preocupação de como essa história com o Damião iria se concretizar. Estou feliz porque, apesar de já saber o que aconteceria com a Dedina, eu ainda consigo ser surpreendida pelo João (Emanuel Carneiro, o autor), que é muito pouco óbvio", elogia Helena.
O desejo por Damião, deixa a primeira-dama de Triunfo confusa. "Ela sente uma atração, um sentimento que ela não está querendo. Dedina tenta fugir disso e começa a rejeitar o Damião, a ver o pior lado dele", conta.
Mas a paixão faz a professorinha minar o romance entre sua empregada Greice (Roberta Gualda) e o impulsivo Damião. "Tive dificuldade em fazer as cenas em que a Dedina maltrata a Greice", diz a atriz, lembrando a seqüência em que Dedina culpava a empregada de ter quebrado um objeto em sua casa. "Acho horrível esse tipo de comportamento. Não existe nada que me faça tratar mal uma pessoa, tentei suavizar a cena", afirma.
Para Helena, a traição "é ruim", mas nem sempre evitável. "A forma com que você lida com isso é que faz diferença. A vida apresenta opções todos os dias, de repente você pode se encantar com outra pessoa, ninguém está imune. Se aparece uma atração por outro, seu marido ou sua mulher deve ser a primeira pessoa a saber", ensina.
Assim como seus colegas da trama, a atriz se empolga ao falar do sucesso de A Favorita. "Nunca fiz uma novela em que saísse na rua e tivesse tanta gente comentando. Na minha academia encontrei atrizes que me parabenizaram porque conseguimos resgatar o folhetim. As pessoas que conhecem, que entendem, estão encantadas com a novela".
Ultimamente só uma coisa tira Helena do sério. "Odeio paparazzi, odeio", entrega a atriz. "Fui almoçar sozinha no (restaurante) Celeiro e tinha um cara filmando, me acompanhando, fico muito revoltada, a vontade que eu tenho é de fazer sinal, xingar, mas aí é pior ainda. Quando comecei na carreira, as pessoas eram gentis, se aproximavam, se identificavam e pediam para fotografar", revolta-se.
Drama em 'Mulheres Apaixonadas'
A partir desta segunda-feira, Helena Ranaldi também poderá ser (re)vista nas tardes da Globo, que traz o sucesso Mulheres Apaixonadas no horário de Vale a pena ver de novo.
Escrita pelo autor Manoel Carlos, a novela tratou temas importantes como a violência doméstica através de Raquel, personagem de Helena, e Marcos, vivido por Dan Stulbach. "Na época fui à Delegacia da Mulher, encontrei com muitas mulheres que sofriam violência, era impressionante. Não existe classe social para esse tipo de problema, qualquer pessoa pode passar por isso", lembra a atriz.
Helena compara a situação de sua antiga personagem com a vivida por Catarina (Lilia Cabral) em A Favorita. "Raquel tinha um homem que era bom, delicado, amoroso com ela em vários momentos e que, de repente, enlouquecia e batia nela. Catarina tem um homem insuportável o tempo todo, o Léo (Jackson Antunes), que é incapaz manifestar amor, carinho, arrependimento. É incrível que mesmo assim ela continue casada com ele".
Feliz com sua Dedina, a atriz sonha com personagens diferentes. "Gostaria de fazer tipos mais rurais. Sempre faço mulheres urbanas, articuladas. Queria fazer papéis de mulheres de classes sociais mais baixas, diferentes das que eu vivo. Tenho vontade de fazer personagens que me desafiem mais, que surpreendam o público. Nunca fiz uma vilã, por exemplo".
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